‘Nem os revolucionários de Abril sentiram necessidade de apagar o nome do banco’

Ricardo Salgado foi ao Parlamento defender o legado do Grupo Espírito Santo em Portugal. O ex-presidente do BES sublinhou o investimento feito no país nas últimas décadas, recordou o papel que Cavaco Silva e Mário Soares tiveram no regresso da família a Portugal, depois de o banco ter sido nacionalizado depois do 25 de Abril,…

‘Nem os revolucionários de Abril sentiram necessidade de apagar o nome do banco’

“Devo reconhecer que mesmo os revolucionários de Abril nunca se sentiram na necessidade de apagar um nome ainda quando mudaram um regime”, disse o antigo banqueiro, no fim da intervenção com que arrancaram os trabalhos de hoje.

Salgado frisou que “um nome pode ser apagado da fachada de um banco, mas não pode ser apagado da História e de uma família com 145 anos ao serviço de Portugal”. 

E, lembrando o papel estruturante do BES na economia portuguesa, fez alusões políticas. Além de elogiar o falecido ministro das Finanças Ernâni Lopes, recordou “com gratidão o quanto estadistas tão diversos como o Sr. Dr. Mário Soares e o Prof. Cavaco e Silva foram essenciais para o nosso regresso a Portugal”.

Acompanhe em directo o depoimento de Ricardo Salgado na Comissão Parlamentar do BES.

 

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