Cinquenta anos depois, a discussão ainda é acesa sobre as leituras do 25 de Abril dentro e fora de portas. O principal jornal de Cabo Verde pede a Portugal um mea culpa pela descolonização apressada.
A habitação social era uma das apostas do Estado Novo. A oferta destinava-se a várias classes profissionais, em que o valor variava consoante o salário e a tipologia do agregado. Em contrapartida, a taxa de mortalidade era muito elevada, principalmente junto dos mais novos e dos mais velhos
Fez o curso de Comandos e aos 20 anos já liderava um grupo de combate. Fez três comissões – Moçambique, Angola, Guiné – e integrou o movimento dos capitães. Nesta primeira parte da conversa, que continua na próxima edição, recorda a sua experiência em África e as circunstâncias que levaram à revolução.
Um exclusivo do Nascer do SOL para ler, ver e ouvir a partir de amanhã.
Quem nasceu em democracia é muito fácil acreditar em políticos demagogos mentirosos, pois o seu objetivo é alcançar o Poder…
Durante o Estado Novo, o cinema foi utilizado como uma ferramenta de propaganda do regime para promover a sua ideologia e controlar a narrativa pública. A realizadora e investigadora Leonor Areal explica aquilo que está em causa.
O presidente da Assembleia da República discursava na inauguração da “Casa do Parlamento – Centro Interpretativo”.
“Eu peço uma salva de palmas para aqueles que falaram, porque isto é o 25 de Abril”, disse Marcelo.
Chefe do Estado-Maior da Armada, tornou-se conhecido do grande público aquando da task force da covid. Publicamente, o almirante Gouveia e Melo é um dos militares mais destemidos e não rejeita uma incursão na política.
Abril é um ideal sequestrado pela esquerda e que tem de ser repensado com rigor, quer na dimensão histórica, quer na dimensão mítica.
Primeiro-ministro demissionário relembrou ainda os ‘Capitães de Abril’ e os resistentes antifascistas entre 1926 e 1974, que “mantiveram viva a ideia da liberdade e a aspiração democrática”.
Abraão Vicente sublinhou que “o Tarrafal não pode ser nomeado em nenhuma nova tentativa de trazer o fascismo, o totalitarismo, quer para Portugal, quer para outro território”
CNE pediu explicações Carlos Carreiras por ter organizado um almoço no dia 5 de março. Vasco Lourenço atira: ‘Há idiotas neste país que se revelam assim’.
Meio século passou sobre a revolução que nos deu a liberdade e sobre o curto período em que algo da ordem do desejo ou até da utopia se manifestou à escala do conjunto da sociedade, mas, como nos mostra alguma literatura, tudo isso logo foi reprimido.
Foi através da rádio que se ouviram as senhas que deram marcha ao 25 de Abril. Mais tarde houve o boom das estações piratas que obrigaram o Estado intervir. Atualmente depara-se com o desafio da digitalização e dos novos meios de comunicação.
Os resultados da sondagem serão apresentados antes do dia 25 de Abril.
Nos tempos atuais tornou-se cada vez mais difícil atrair individualidades de elevada craveira intelectual para a causa pública
No centenário de Eduardo Lourenço, e à beira do meio século do 25 de Abril, fomos buscar as palavras do ensaísta para fazer uma análise da crise política.