Em relação à quantidade absoluta recolhida, a Valorcar também é a entidade que mais recolhe, com 21.425 toneladas de resíduos de baterias recolhidas em 2013, enquanto a GBV recolheu, no mesmo ano, 6.240 toneladas e a Baterias Autosil apenas 169 toneladas.
Apesar de a bateria automóvel ser um resíduo com valor positivo, ou seja, a sua reciclagem apresentar um valor de mercado, nota a Quercus, em 2013, “ficaram ainda por recolher – via circuito entidades gestoras – 7.797 toneladas”.
A Quercus anunciou ainda que fará uma nova avaliação da situação, nomeadamente para verificar se existiram melhorias em 2014, defendendo a criação de uma câmara de compensação, à semelhança do que também tem feito para o fluxo de resíduos de REEE. “Desta forma, poderiam ser compensadas economicamente as entidades que fazem um maior esforço na recolha dos resíduos”.
Perante as situações detectadas, os ambientalistas exigem à Agência Portuguesa do Ambiente “sanções a todas as entidades gestoras dos diferentes fluxos de resíduos que sucessivamente, ano após ano, não cumprem com as metas de recolha previstas nas suas licenças”.
Isto porque, consideram, “esta situação está a defraudar o cidadão consumidor que paga uma ecotaxa incluída nos produtos que compra, para a boa gestão do mesmo quando este chega a resíduo”.
Na realidade, conclui a Quercus, “as entidades gestoras não estão a fazer o seu papel nem a investir em sensibilização ambiental ou meios de recolha, levando mesmo a que algumas acumulem injustificadamente provisões de milhões de euros”.