Decapita, apedreja e amputa presos. E não é o Estado Islâmico.

As imagens das punições e execuções bárbaras de civis pelos terroristas do Estado Islâmico continuam a chocar diariamente o Ocidente. Mas as práticas a que estes radicais recorrem também estão em uso na Arábia Saudita, um dos principais aliados de europeus e norte-americanos no Médio Oriente.

Decapita, apedreja e amputa presos. E não é o Estado Islâmico.

O site Middle East Eye, crítico do regime saudita, lista os castigos que tanto o grupo terrorista como a monarquia árabe aplicam. E as semelhanças são muitas:

Por exemplo, a morte por apedrejamento é utilizada por sauditas e terroristas como castigo para o crime de adultério (para pessoas casadas). A amputação de mãos e pés é a pena comum para o roubo.

A fonte destas informações não é oficial, mas corresponde grosso modo ao que tem sido relatado pelas organizações internacionais de defesa dos direitos humanos.

A grave situação na Arábia Saudita, um dos principais fornecedores de petróleo e gás para o Ocidente, regressou às primeiras páginas devido aos casos mediáticos de Raif Badawi, blogger acusado de blasfémia e condenado a mil chicotadas, e de uma mulher decapitada na via pública por supostamente ter agredido a filha.