Para a Porta da Frente|Christie's, este evento justifica-se pela procura crescente por parte de clientes de nacionalidade brasileira, que representaram 27% dos negócios da empresa em 2014.
“São muitas as razões que fazem de Portugal um país apetecível aos olhos do mundo. A autorização de residência com os vistos gold, a segurança, o clima e os benefícios fiscais são alguns deles. Por outro lado, apesar da evolução muito positiva no valor dos imóveis, continuamos com valores muito baixos, comparando com os principais países europeus. A nosso ver, esta é uma altura importante para atrair investimento”, refere Rafael Ascenso, sócio-gerente da Porta da Frente.
O responsável adianta que em 2014 foi o Brasil que mais negócios gerou na empresa. Os seus clientes já vêem Portugal como a sua segunda casa. Este resultado é fruto do investimento que a Porta da Frente tem feito nos últimos três anos, para captar investimento estrangeiro nesse país. “Acreditamos por isso que a nossa presença neste evento em São Paulo vai ajudar a captar ainda mais clientes e trazer novos negócios para a nossa empresa e para o país”, assegura.
Portugal como destino de investimento
Subordinado ao tema 'Investimento imobiliário em Portugal: Enquadramento e oportunidades', o evento vai decorrer no Hotel Tivoli em São Paulo, já no próximo dia 3 de Fevereiro, propondo-se apresentar Portugal como destino de investimento. A Porta da Frente irá apresentar a sua carteira de imóveis a um conjunto de potenciais clientes convidados pela Porta da Frente, Axpe, TRFA e Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil. Igualmente serão apresentados todos os benefícios associados à compra de casa no país, a nível legal, fiscal e cultural. “O objectivo é vender Portugal como um país de oportunidade na rentabilização do investimento imobiliário e concretizar negócios”, adianta Rafael Ascenso.
Também nos resultados, esta tendência é notória. A Porta da Frente tem vindo a duplicar o número de negócios ano após ano, em grande parte devido a esta crescente procura do mercado estrangeiro. Para além do Brasil, salienta o mercado francês, chinês e sul-africano. A rede Christie's tem contribuído para este movimento positivo, tal como os vistos gold. desde que foi criado, o programa já captou investimento estrangeiro em imobiliário no valor de 972 milhões de euros, de acordo com o Inquérito à Reabilitação Urbana realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) em Novembro de 2014. Só em Outubro do ano passado, foram captados 108,3 milhões de euros, o melhor registo mensal desde que foi criado. A par do Regime de Tributação de Residentes Não Habituais, não existe nenhum programa que tenha sido capaz de atrair tanto investimento para Portugal em tão curto espaço de tempo. Só no 3.º trimestre do ano foram criados 5.200 postos de trabalho no imobiliário nacional, a que se juntaram 18.500 novos empregos nas empresas de construção. Os números são avançados por Reis Campos, presidente da AICCOPN e da CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário. O responsável considera que “o investimento externo tem sido o grande motor desta criação de emprego e isso não pode ser ignorado nem desvalorizado”.