Entre a abertura da galeria em Nova Iorque e o encerramento da galeria em Paris andavam sempre de um lado para o outro?
Sempre.
Como era a vossa vida?
Muito agradável. No Natal, na Páscoa e no Verão estávamos em Veneza, porque o Michael e a Ileana tinham lá uma casa, e no resto do tempo estávamos duas semanas em Nova Iorque, duas semanas em Paris. As pessoas comentavam ‘Ah, deve ser uma vida muito excitante’ e eu respondia: ‘É como ter duas vidas monótonas, em vez de uma’. [risos]
Não perdiam demasiado tempo em viagens?
Não. A Ileana insistia que a gente viajasse de noite, que era uma coisa que eu detestava, porque chegava bastante destruído. Mas quando acabaram com as viagens de dia, por causa das restrições do petróleo, a Ileana decidiu que queria viajar de dia! Tínhamos uma companhia de viagens que nos arranjava bilhetes não muito caros e viajávamos sempre com o Concorde. A ideia de fazer a viagem em três horas e três quartos era absolutamente maravilhosa. E havia sempre gente conhecida. As nossas viagens de Concorde foram provavelmente a minha experiência mais glamourous.
Leia a entrevista completa na Tabu desta sexta-feira