António Homem: ‘As viagens no Concorde foram a minha experiência mais glamorosa’

Nasceu em Lisboa, estudou em Zurique e trabalhou em Paris. No início da década de 80 acabou por fixar-se em Nova Iorque e hoje, aos 76 anos, não se imagina a viver noutra cidade. «Tenho necessidade de saber que há muitas coisas a acontecer», justifica. Filho adoptivo da galerista Ileana Sonnabend, considerada a ‘rainha do…

António Homem: ‘As viagens no Concorde foram a minha experiência mais glamorosa’

Entre a abertura da galeria em Nova Iorque e o encerramento da galeria em Paris andavam sempre de um lado para o outro?

Sempre.

Como era a vossa vida?

Muito agradável. No Natal, na Páscoa e no Verão estávamos em Veneza, porque o Michael e a Ileana tinham lá uma casa, e no resto do tempo estávamos duas semanas em Nova Iorque, duas semanas em Paris. As pessoas comentavam ‘Ah, deve ser uma vida muito excitante’ e eu respondia: ‘É como ter duas vidas monótonas, em vez de uma’. [risos]

Não perdiam demasiado tempo em viagens?

Não. A Ileana insistia que a gente viajasse de noite, que era uma coisa que eu detestava, porque chegava bastante destruído. Mas quando acabaram com as viagens de dia, por causa das restrições do petróleo, a Ileana decidiu que queria viajar de dia! Tínhamos uma companhia de viagens que nos arranjava bilhetes não muito caros e viajávamos sempre com o Concorde. A ideia de fazer a viagem em três horas e três quartos era absolutamente maravilhosa. E havia sempre gente conhecida. As nossas viagens de Concorde foram provavelmente a minha experiência mais glamourous.

Leia a entrevista completa na Tabu desta sexta-feira