“Uma vez mais”, lamenta a mesma organização, estes projectos foram “desenvolvidos e aprovados sem qualquer consulta ou conhecimento de entidades que há muito tempo estão envolvidas na defesa do parque e que têm um enorme conhecimento das suas características”.
E lamenta que “estes projectos tenham sido aprovados sem que o Plano de Ordenamento e Revitalização de Monsanto, aprovado pela CML, tenha sido até hoje posto em prática o que consubstancia, mais uma vez, a ideia de que Monsanto persiste a ser considerado pela CML como um “banco de terrenos” para os mais variados projectos de índole privad”.
Após ter-se reunido com o vereador José Sá Fernandes e após consultar o caderno de encargos destes projectos, a Plataforma por Monsanto chama agora a atenção para a necessidade de preservar os campos de basquetebol do Moinho do Penedo, sendo este um “espaço de excelência para a prática desportiva e convívio informal extremamente frequentados pelos cidadãos”.
Petição on-line
“Apesar da garantia, que registamos como positiva, dada pelo Sr. Vereador de que as tabelas dos campos já não serão retiradas como estava previsto, a Plataforma por Monsanto exige uma posição clara e publica da CML de que tal nunca acontecerá no futuro e que nunca, nem pontualmente, os cidadãos serão privados daquele espaço para promoção de qualquer iniciativa privada que ocupe os campos”, assinala a Plataforma,l exigindo “ter atempadamente acesso ao relatório preliminar e ter conhecimento em pormenor dos projectos apresentados.
Por outro lado, a plataforma por Monsanto manifesta também a sua “total oposição à desmedida e incontrolável concentração de locais para eventos de grandes dimensões no parque”: “A concretizarem-se os novos projectos para a Casa do Presidente , que o caderno de encargos prevê que também seja um local para realização de eventos, (ponto 5.3), e no Moinho do Penedo, passarão a existir num raio de 500 metros (a contar dos Montes Claros) cinco locais previstos e possíveis para a realização de eventos de grande escala”, lamentam os cidadãos.
E concluem: “uma concentração impensável e incompreensível num Parque Florestal protegido por lei onde a preservação e protecção da Natureza deveriam ser uma prioridade e onde se deveria dar aos visitantes a oportunidade de usufruir de uma calma e tranquilidade que não existe no resto da cidade”.
Na internet, corre uma petição pública on-line pela preservação do espaço.