De acordo com o governante, a redução de efectivos americanos nas Lajes, bem como de portugueses afectos à missão americana, não irá implicar o encerramento dos serviços de apoio conjuntos (como a meteorologia) ou dos serviços prestados pelos militares americanos, como os bombeiros ou o abastecimento de combustíveis.
Neste quadro, garantiu Aguiar-Branco, "ficam asseguradas todas as missões da Força Aérea Portuguesa, como as de busca e salvamento ou as de evacuações médicas que servem a população açoriana".
Aguiar-Branco falava na comissão parlamentar de Defesa que decorre esta tarde, em conjunto com a comissão dos Negócios Estrangeiros, a pedido do PSD e do PCP, e na qual participa ainda Rui Machete.
Quanto às infra-estruturas construídas pelos americanos que passarão para o domínio do Estado português, Aguiar-Branco frisou que a prioridade é "procurar alternativas públicas ou privadas para garantir a sua utilização". Nos casos em que isso não for possível, os edifícios deverão ser demolidos ao "mais baixo custo possível".
Em Janeiro deste ano, o Departamento de Defesa dos EUA anunciaram a redução até ao final do ano de 500 trabalhadores portugueses nas Lajes e ainda de outros tantos militares e civis norte-americanos em missão nos Açores. A medida irá permitir uma poupança anual de 35 milhões de dólares (29,6 milhões de euros) à Administração americana.