Esta situação remonta ao período em que o primeiro-ministro deixou de ser deputado da Assembleia da República, em Outubro de 1999, até Setembro de 2004 quando começou a colaborar como trabalhador por conta de outrém no grupo Fomentinvest.
Entre Outubro de 1999 e Setembro de 2004, Passos Coelho trabalhou como consultor da Tecnoforma, onde recebia 2.500 euros a recibos verdes, sendo também colaborador em outras duas empresas, sob o mesmo regime.
Passos Coelho tinha de pagar à Segurança Social, entre 1999 e 2004, “uma quotização mensal equivalente a 25,40% do salário mínimo nacional”, isto é, um valor que oscilou entre os 77 e os 92 euros, pode ler-se no Público.
O primeiro-ministro teria assim uma dívida, acrescida de juros, que totalizaria o montante de 7.430 euros. Valor que, porém, prescreveu em 2009.
Questionado pelo jornal, Passos Coelho disse nunca ter sido notificado pela Segurança Social, tendo só tomado conhecimento desta dívida em 2012. Garantiu ainda que o valor total em dívida seria de 2880,26 euros mais os juros, segundo dados que recebeu da Segurança Social.
O primeiro-ministro adianta ainda que em Fevereiro deste ano já pagou, voluntariamente, cerca de quatro mil euros.