Em declarações aos jornalistas, em Viseu, sobre as dívidas que Passos Coelho acumulou à Segurança Social entre 1999 e 2004, Aguiar-Branco considerou que, mesmo estando prescritas, ele fez bem em pagá-las e em dar explicações o que se passou.
“Em relação a essa matéria, como a todas, responde sempre, clarifica e esclarece tudo o que é necessário ser esclarecido. Nesse aspecto é um exemplo e acho que os portugueses vão reconhecer essa linguagem de verdade que o primeiro-ministro sempre imprimiu ao seu mandato”, afirmou.
Na sua opinião, já António Costa não fez o mesmo quando considerou “assunto encerrado” a polémica relativa à sua afirmação à comunidade chinesa de que Portugal estava melhor.
“Como se, por uma declaração do Dr. António Costa, o assunto saísse do tema, que é um tema importante, não por causa da comunidade chinesa ou do local onde isso foi dito, um casino, mas sim por o que isso significa das várias caras que tem”, afirmou.
Segundo o ministro, António Costa “diz uma coisa ou outra em função daquilo que julga que é mais ou menos popular e que pode contribuir mais ou menos para que nesta ou naquela sondagem possa subir”.
“Como já vimos, quer o Dr. António Costa fale, quer não fale, as sondagens mostram que como ele não diz nada relativamente àquilo que é importante para o futuro dos portugueses, que a situação é de ausência de ideias”, sublinhou.
Por considerar que “quando há ausência de ideias é evidente que não se constitui alternativa”, o governante acredita que “os portugueses vão estar muito conscientes de que este PS que tem como protagonistas os mesmos que conduziram o país à pré-bancarrota não é verdadeiramente aquilo que dá confiança para o futuro”.
Lusa / SOL