Juntamente com os excertos do relatório que enviou para o Parlamento, o gabinete de Carlos Costa remeteu uma carta ao presidente da Comissão do BES, onde admite que não facultou mais informação porque há vários processos-crime em curso. Na missiva, a que o SOL teve acesso, o BdP admite a Fernando Negrão que deverá haver novos arguidos "individuais e colectivos", pelo que o excesso de informação poderia pôr em causa essas investigações.
O Ministério Público já tem os elementos completos da auditoria e suspeita de burla, abuso de confiança, fraude fiscal e branqueamento de capitais. Mesmo sem detalhar as informações sobre estes crimes económicos, a auditoria da Deloitte é arrasadora para a gestão de Salgado, que utilizava o banco para financiamentos irregulares.
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