"Não está em causa, de forma alguma, não se realizarem exames nacionais. O que acontece é que há uma proposta [dos Politécnicos] no sentido de que o peso dos exames e da classificação interna da prova de acesso seja diferente daquele que existe actualmente" sustentou Nuno Crato.
O ministro, que falava aos jornalistas à margem da cerimónia de tomada de posse da nova direcção do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), escusou-se a falar mais sobre o assunto, declarando que é aquela proposta que está a ser analisada.
"É essa proposta que foi apresentada e é essa só proposta que estamos a discutir. Não iríamos discutir a eliminação dos exames nacionais, de forma alguma", frisou.
Também o presidente IPVC, Rui Teixeira, hoje reconduzido no cargo que ocupa há uma década, garantiu que o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) "nunca propôs a abolição dos exames de acesso ao ensino", mas que "fosse encontrada a média entre a avaliação do ensino secundário, e a nota daquela prova de acesso".
"Se um aluno tem 13 valores a matemática durante três anos do ensino secundário e tirou sete valores no exame nacional, que lhe seja dado um dez para que possa entrar no ensino superior, como se faz de na maior parte dos países da Europa", explicou Rui Teixeira.
Lusa/SOL