Segundo os dados do gabinete oficial de estatísticas, entre Outubro e Dezembro de 2014, o preço por hora da mão-de-obra cresceu 1,1% na zona euro e 1,4% no total dos 28 países da UE, abaixo dos valores registados no terceiro trimestre.
Em Portugal, depois de o custo horário da mão-de-obra ter aumentado nos segundo e terceiro trimestre (3,2% e 0,5%, respectivamente), no quarto trimestre regressou às quedas e a recuar 8,8%, sendo mesmo a maior queda entre os parceiros europeus.
Desagregando os dados, houve um recuo dos salários e vencimentos de 9,7%, enquanto as despesas não salariais diminuíram 5,8%.
Além de Portugal, os países em que o custo da mão-de-obra caiu no quarto trimestre foram Chipre (2,2%), Croácia (0,5%), Itália (0,3) e Irlanda (0,1%).
Em sentido contrário, destaque para os aumentos deste índice na Roménia (7,9%), Estónia (6,5%), Letónia (6,1%), Lituânia (5,7%) e Eslováquia (5,1%).
O índice dos custos horários da mão-de-obra é um indicador conjuntural da evolução dos custos suportados pelos empregadores e é calculado dividindo o custo da mão-de-obra pelo número de horas trabalhadas.
Os dois principais componentes dos custos de trabalho são salários e outras despesas, como obrigações sociais a cargo do empregador.
Lusa/SOL