Ricardo Salgado e o sócio Hélder Bataglia levaram a cabo uma série de engenharias financeiras para mascarar a dívida da empresa aos olhos dos angolanos. Só que esse passivo sempre se manteve na esfera do grupo e emperrou as negociações durante anos. O BES em Portugal estava a par de tudo.
Segundo os documentos a que o SOL teve acesso, parte destas operações de maquilhagem de contas foram feitas através de uma sociedade offshore denominada Multiples, uma empresa do grupo Escom sediada nas Ilhas Virgens. A gerir a sociedade, pontificavam Hélder Bataglia, Luís Horta e Costa e Pedro Ferreira Neto – todos administradores da Escom.
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