Ao mesmo tempo, os sacrifícios continuam a ser enormes. Existe muita gente em pobreza extrema, e a taxa de desemprego, de 13% (e que alguns dizem que este número está subavaliado) está num valor que é uma chaga social.
Respira-se um pouco melhor neste ano de 2015, e a tendência de melhoria dos rendimentos deve continuar em 2016.
A retórica política vai aumentar. A coligação do governo tem agora indicadores animadores para divulgar. Quanto ao PS, alimenta-se naturalmente das dificuldades dos portugueses. E está agora a fazer várias promessas, embora não diga onde vai buscar o dinheiro para as ir pagar.
Tento sempre ser neutral nas minhas análises. O que eu não quero é que, passado um ano ou dois, tenhamos de implementar um novo programa de austeridade. Os rendimentos dos portugueses devem aumentar, mas sem desequilibrar novamente as contas públicas, e termos de passar por um novo pacote de austeridade.