“As greves dificultam cada vez mais a utilização do transporte público tornando-o mais dispensável. É um contra-senso [dos trabalhadores], mas são modos de ver”, analisa Rui Loureiro, que preside também cada uma das três empresas de transporte.
Em entrevista ao SOL depois de ter sido nomeado em Janeiro, o gestor reconhece que os utentes estão “desiludidos”. Mas adverte que “o ano é propício a greves”, tendo em conta o calendário eleitoral e o facto de o sector dos transportes ser “naturalmente político”. A greve de 10 de Abril contra as subconcessões do Metro e da Carris é prova disso, frisa.
Ainda assim, há planos para melhorar o desempenho dos operadores lisboetas. Por exemplo, as carruagens do Metropolitano de Lisboa vão ser renovadas. E alguns barcos da Transtejo vão ser vendidos para equilibrar as contas da empresa de travessias do Tejo.