Em resposta à agência Lusa, a Procuradoria-Geral da República adiantou que "foi instaurado um inquérito" e que "este encontra-se em investigação no Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa".
Em Março, Fernando Negrão, presidente da CPI ao caso BES, entendeu enviar para o Ministério Público uma participação para aferir se a recusa de José Guilherme em ser ouvido no parlamento consubstancia um crime de desobediência.
A CPI pretendia ouvir o empresário, nomeadamente sobre a "prenda" de 14 milhões de euros que ofereceu ao então presidente do BES, Ricardo Salgado.
José Guilherme, que reside em Angola, tinha adiado a sua presença no parlamento, alegando razões profissionais e de saúde, mas, segundo a comunicação social, o empresário terá estado na Amadora a 7 de Março.
Lusa/SOL