Em comunicado enviado às redacções, o PS distancia-se do “plano prévio” proposto pelos deputados, inclusive pela vice-presidente da bancada socialista Inês de Medeiros. “Para que não subsista qualquer dúvida quanto à posição do PS sobre a matéria, o secretário-geral do PS deseja deixar claro que discorda da solução constante daquele documento de trabalho”, pode ler-se.
Além disso, fica a “garantia” que o grupo parlamentar do PS “nunca apoiará qualquer solução legislativa que limite as liberdades de informar e ser informado”.
Os socialistas referem, ainda, que a proposta “é um mero documento de trabalho interpartidário, que tem vindo a ser desenvolvido no âmbito da Assembleia da República, sobre a cobertura jornalística das campanhas eleitorais”.
A proposta previa um “plano prévio” de acompanhamento da campanha eleitoral que os órgãos de comunicação deviam enviar a uma comissão, composta pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) e Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), e que depois o avaliaria.
Os órgãos de comunicação social já tinham manifestado uma posição de força de que, com esta solução, não fariam qualquer cobertura da próxima campanha.