Em comunicado, a empresa de Estugarda, que integra o gigante Volkswagen, revela que saíram das fábricas 51.102 veículos, mais 32% do que no ano anterior. Quanto às receitas, subiram 29% para 5,08 mil milhões de euros. Esta dinâmica permitiu um aumento do lucro operacional em 10%, para 765 milhões de euros. Por outro lado, o número de funcionários da Porsche também aumentou 12%, para quase 23 mil.
A Porsche explica que o SUV compacto Macan – que ainda não estava à venda no início do ano passado – é o principal responsável pelo aumento nas vendas. Mas lembra também as novas versões de outros modelos da gama, como o 911 GT3 RS, o Cayman GT4, o Boxter Spyder e o Panamera Exclusive.
“O resultado de 765 milhões reflecte a nossa estrutura de custos saudável e alta taxa de lucro da Porsche”, afirmou no comunicado Lutz Meschke, administrador da empresa com o pelouro financeiro. Acredita que a marca vai conseguir “no mínimo igualar os lucros do ano passado”.
A pressionar a despesa, o que também ajuda a explicar um crescimento dos lucros inferior ao das vendas e facturação, estão os gastos com a investigação e desenvolvimento de novos produtos, bem como a renovação das unidades industriais da marca alemã. Segundo Meschke, os custos de investigação e desenvolvimento duplicaram nos últimos três anos, representando neste momento 9% a 10% da facturação.