Todos os voos de regresso a território nacional estão abrangidos pelos serviços mínimos decididos pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social, mas regressar a Portugal pode não significar chegar à base a que o piloto está afecto e que normalmente significa "casa".
Nestes casos, o SPAC suporta a viagem de regresso dos pilotos – que se faria através de uma nova ligação aérea -, que são também compensados pelos dias de trabalho que perdem, através do fundo de greve que este sindicato tem e para o qual os profissionais descontam 0,5% do salário.
Em declarações à Lusa, o presidente do SPAC, Manuel Santos Cardoso, disse que a "tesouraria está preparada para ressarcir os colegas que façam greve".
Questionado sobre o esforço financeiro, tendo em conta a duração da paralisação, o dirigente sindical garantiu que as contas já foram feitas e não haverá "haver qualquer tipo de problema".
"Não nos vai deixar, de todo, com problemas de tesouraria. O SPAC tomou tudo isso em consideração. A nossa tesouraria está bem, de saúde e não iremos de todo ter qualquer tipo de problema", declarou.
A Lusa questionou qual será o esforço financeiro para o SPAC, mas o dirigente escusou-se a revelar números.
Os pilotos da TAP marcaram uma greve, entre 01 e 10 de maio, por considerarem que o Governo não está a cumprir o acordo assinado em Dezembro de 2014, nem um outro, estabelecido em 1999, que lhes dava direito a uma participação no capital da empresa no âmbito da privatização.
Lusa/SOL