A informação foi prestada hoje à agência Lusa por fonte do comando de Luanda da Polícia Nacional, acrescentando que a juíza entendeu que o menor "não devia permanecer com os pais", dada a falta de condições para manterem a sua tutela.
A criança encontra-se institucionalizada e a receber apoio psicológico, indicou a mesma fonte.
O crime, agora conhecido, ocorreu no distrito urbano do Rangel, na capital angolana, no final de abril, com o menor a queixar-se de continuados maus-tratos e agressões por parte do tio, com quem partilhava a casa, juntamente com os pais.
De acordo com a polícia, o menor explicou que no dia do crime voltou a ser agredido pelo tio, de 28 anos.
Acedeu então às armas de caça do pai, tendo alvejado mortalmente o tio com uma das caçadeiras.
Lusa / SOL