CDS entusiasmado com vitória de Cameron que contradiz sondagens

O CDS está a acompanhar com particular entusiasmo o resultado das eleições no Reino Unido, que ontem se realizaram e dão a vitória a David Cameron, o actual primeiro-ministro, com maioria absoluta.

CDS entusiasmado com vitória de Cameron que contradiz sondagens

Satisfeitos com a vitória do primeiro-ministro conservador os centristas não disfarçam o seu contentamento sobretudo por os resultados desmentirem as sondagens que foram sempre apontando para um empate téncico entre os dois partidos.  

 

“É mesmo muito curioso analisar estes resultados e ver como as sondagens se enganaram redondamente”, aponta um vice-presidente do CDS que deixa também, com alguma ironia, uma interrogação: “Afinal para que é que se perde tempo a encomendar sondagens?”

 

Diogo Feio, outro vice-presidente centrista sublinha por seu lado que a vitória de Cameron revela não só “que as sondagens falham e imenso” mas, sobretudo, “fica definitivamente posta de lado a ideia de que partidos que sustentam Governos que estão em exercício na Europa não são capazes de vencer eleições. Pelo contrário, são capazes de vencer e de forma mais folgada”.

 

Diogo Feio aproveita ainda para lançar uma farpa ao PS, realçando que a vitória dos conservadores no Reino Unido evidencia que ”quem apresenta soluções muito facilistas de mais despesa, com criação de mais défice e dívida muitas vezes é castigado pelo eleitorado”.

 

Paulo Portas já felicitou, aliás, David Cameron pela “expressiva vitória” dos conservadores. E não deixou passar em claro o facto de o resultado das eleições legislativas no Reino Unido deitarem por terra todas as “sondagens sombrias” que apontavam para um empate técnico entre os conservadores e os trabalhistas. "O resultado dos conservadores, apesar das sondagens sombrias, foi bastante impressivo e revela o melhor do espirito inglês. Na verdade, o eleitorado reconheceu que David Cameron teve de tomar medidas difíceis para pôr as finanças em ordem e trouxe o Reino Unido a um crescimento económico assente na iniciativa privada e na moderação fiscal”, sublinhou Portas na mensagem enviada esta manhã ao primeiro-ministro inglês. O líder do CDS aproveitou ainda o resultado das eleições no Reino Unido para reforçar aquele que será um dos principais motes da coligação na campanha para as legislativas de Setembro ou Outubro: o resultado revela que "os britânicos não quiseram voltar ao despesismo socialista".

sofia.rainho@sol.pt