“A Comissão de Trabalhadores está e estará contra a privatização da TAP e tudo fará para, com a unidade dos trabalhadores, desenvolver e apoiar ativamente formas de luta visando impedir a privatização”, refere aquele órgão representante dos funcionários da empresa.
Segundo a Comissão de Trabalhadores, o plano de privatização das empresas do setor dos transportes, incluindo da TAP, faz parte de um plano para “retirar à gestão pública um património importante que deve estar ao serviço de Portugal e dos portugueses”.
A Fectrans marcou para quinta-feira uma marcha com início às 10:30 no Largo Camões, em Lisboa, seguindo depois até à Assembleia da República.
A marcha visa protestar contra a liquidação/privatização da TAP, da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário e da CP-Carga, contra a subconcessão/privatização do Metropolitano de Lisboa, Carris, Transtejo, Soflusa, STCP [Sociedade de Transportes Coletivos do Porto] e Metro do Porto, contra a entrega a privados dos serviços lucrativos da CP e contra a destruição da Refer [gestora da estrutura ferroviária] na fusão com as Estradas de Portugal.
O secretário de Estado dos Transportes Sérgio Monteiro anunciou hoje que o Governo recebeu três propostas para a compra de 66% da empresa.
Fontes ligadas ao processo confirmaram à Lusa que os empresários David Neeleman, Gérman Efromovich e Miguel Pais do Amaral apresentaram propostas para a aquisição da transportadora.
O Governo decidiu em novembro relançar a privatização de até 66% do grupo liderado por Fernando Pinto, suspensa em 2012.
Lusa/SOL