Afinal, a descida da TSU para as empresas não avança logo como foi proposto pelo grupo liderado por Mário Centeno. Esta tinha sido a medida mais criticada dentro do PS e agora o partido recua. Só quando as fontes de financiamento alternativas estiverem consolidadas é que se “admite” uma redução da TSU a cargo das empresas.
O relatório dos economistas tinha proposto uma redução imediata de 4% da TSU para as empresas, apenas para os contratos permanentes, e para compensar propunham três formas de financiamento alternativo: um novo imposto sobre as heranças acima de um milhão de euros, o IRC social e a penalização das empresas com rotação excessiva de trabalhadores. Estas formas de financiamento mantêm-se mas agora são o garante para que possa haver a redução desta taxa.
O carácter permanente da redução da TSU para as empresas, ao contrário do carácter temporário da redução da TSU para os trabalhadores também proposta, tinha levantado algumas dúvidas a socialistas como o vice-presidente da bancada Pedro Nuno Santos, o vice-presidente da Câmara de Lisboa Duarte Cordeiro e o secretário nacional Sérgio Sousa Pinto.
sonia.cerdeira@sol.pt