O resultado da reunião, que durou cerca de três horas, foi anunciado pelo coordenador do programa eleitoral e diretor do Gabinete de Estudos do PS, João Tiago Silveira.
A presidente da Associação Portuguesa de Reformados (APRE), Maria do Rosário Gama, saiu mais cedo da reunião da Comissão Política do PS e não votou – isto, depois de ter avisado que poderá estar contra o programa quando ocorrer a votação final a 6 de junho.
João Tiago Silveira considerou que o PS deu agora "um passo importante", salientando a abertura do seu partido neste processo de discussão política.
"O PS já fez isso nas eleições primárias, com a participação de não militantes no ato eleitoral que escolheu o nosso candidato a primeiro-ministro, e agora abriu a preparação do programa eleitoral a todos os cidadãos portugueses, incluindo até pessoas de outros partidos que pretendam dar contributos", referiu.
Sobre a possibilidade de o programa eleitoral do PS poder ter votos contra quando for sujeito a votação final, a 6 de junho, João Tiago Silveira desdramatizou: "As votações são livres".
"Qualquer divergência ou voto contrário é encarado com naturalidade", respondeu o ex-secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
Lusa/SOL