Nestes três primeiros meses, o maior número foi registado em Março, com 5.029 procedimentos, mais 865 do que em igual período de 2014.
Em termos acumulados, de acordo com o catálogo do Gabinete de Estudos da APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária, os balcões Casa Pronta foram responsáveis por cerca de 453,3 mil transacções desde Julho de 2007, 11% destas registadas nos primeiros meses de 2015.
Por outro lado, comparando o número de balcões Casa Pronta em Março de 2015 com o mesmo período de 2014, observou-se um decréscimo percentual de 0,6%, passando em termos efectivos de 336 balcões para 334.
Cinco distritos com mais de metade das transacções
Mais uma vez, foi nos distritos de Lisboa e Porto que se verificou o maior número de transacções: com 709 e 672 procedimentos, respectivamente. Numa segunda instância ficaram o distrito de Braga (352 procedimentos), o de Aveiro (321) e o de Setúbal (318).
Em termos acumulados – Julho de 2007 a Março de 2015 -, são precisamente esses os distritos em maior destaque. Lisboa, Porto, Aveiro, Braga e Setúbal tiveram um peso combinado de 53,2% sobre os restantes distritos portugueses, com cerca de 241,4 mil ocorrências.
No que se refere às zonas menos representativas em termos de número de transacções, no primeiro trimestre deste ano ficaram na cauda os distritos de Castelo Branco (68 procedimentos), Portalegre (70), Bragança (71) e Évora (73). Os mesmos quatro distritos que estão no fundo da tabela geral, com 7% do total desde 2007, sendo a ordem de baixo para cima Portalegre, Évora, Bragança e Castelo Branco.
18 registos em média por cada balcão
Quanto ao número mensal de transacções por balcão, no período de quase oito anos entre Julho de 2007 e Março de 2015, a média foi de dezoito ocorrências, o mesmo valor que foi observado no ano passado, mas afectado pelo facto de haver menos balcões a funcionar.
Já entre Janeiro e Março deste ano o número médio de procedimentos/títulos por balcão Casa Pronta rondou as 15 ocorrências, o que mostra uma redução ainda maior nos espaços dedicados a este serviço.
Numa análise de âmbito distrital, é possível observar uma elevada amplitude de resultados, que atingiram os valores médios mais elevados no Porto, em Lisboa, Braga e Setúbal; e os números menos relevantes em Portalegre e Évora.
Fonte: Gabinete de Estudos da APEMIP