Em declarações à BBC, à margem do amigável entre os nova-iorquinos do Cosmos e a seleção nacional de Cuba, em Havana, o antigo jogador, de 74 anos, afirmou que a FIFA tem de mudar na sequência do escândalo de corrupção que atingiu o organismo máximo do futebol.
Pelé, que anteriormente manifestou apoio a Joseph Blatter na sequência da sua reeleição, descreveu a saída do dirigente suíço como "infeliz".
"Todos perguntam sobre Sepp Blatter", disse Pelé, à BBC, acrescentando: "É claro que toda a gente ficou muito surpreendida, não com Sepp Blatter, mas com a FIFA"
"A minha posição é a de um jogador. Quero ver o futebol a juntar as pessoas e a acabar com guerras. Essa é a minha posição. O que aconteceu com a corrupção não é problema meu", frisou.
Para Pelé, a FIFA enfrenta agora um período crítico, estando a procurar limpar a sua imagem: "É uma altura importante para a FIFA. A FIFA tem de mudar agora à medida que segue em frente".
"Penso que tudo na vida muda. O futebol muda, a vida muda. É importante ter pessoas honestas", disse o tricampeão do mundo pelo Brasil (1958, 1962 e 1970).
Lusa/SOL