A operação decorreu em Fafe, Guimarães e Vizela, no total de sete buscas domiciliárias, presididas por um juiz de instrução criminal, estando em causa um grupo que tinha por particularidade, alegadamente, distribuir heroína não só no distrito de Braga, como nos distritos de Bragança, Vila Real e Porto. Foram apreendidos ainda 36.800 euros, além de seis automóveis, uma mota, embalagens para dosear drogas duras e ainda telemóveis.
Os seis detidos têm entre 32 e 50 anos, segundo revelou ao SOL o tenente-coronel Vaz Lopes, responsável pela investigação criminal da GNR no distrito de Braga. Este oficial destacou o envolvimento de militares dos comandos de Braga e do Porto, bem como do Grupo de Intervenção de Operações Especiais, sedeado em Lisboa.
Nestas buscas esteve uma vez mais no terreno um dos juízes de instrução criminal da comarca de Braga, Pedro Miguel Vieira, que acompanhou, a par e passo, todas as operações policiais, como sucedeu na semana passada na operação da PSP de Guimarães, que incluiu buscas em três estabelecimentos prisionais. No terreno, o magistrado passa despercebido porque geralmente os suspeitos pensam tratar-se de um oficial das forças de segurança. Pedro Miguel da Silva Pinto Gomes Vieira, de 39 anos, natural de Viana do Castelo, é magistrado judicial há 13 anos, tendo passado já pelas comarcas de Gondomar, Vila do Conde e Barcelos, onde também dirigiu processos de pedofilia, em Vila do Conde. Instruiu o processo “Apito Dourado”