Entre os portugueses estão a Mundo Aquático, que gere o Zoomarine, no Algarve, e que criou um centro de recuperação de animais marinhos em parceria com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, e a Fundação Francisco Manuel dos Santos, da família Soares dos Santos, que pretende investir em investigação e criar uma Fundação para o Oceano.
O Governo, que deverá anunciar em Julho quem fica com a concessão deste equipamento, considerado o melhor aquário da Europa e o segundo melhor do munod, recebeu propostas vinculativas – com um valor mínimo de dez milhões de euros – de outros três grupos: o espanhol Asproparks, que gere o Aqualand, também do Algarve e outros aquários em 12 países europeus; a francesa Compagnie des Alps, que administra mais de uma dezena de parques de lazer, incluindo o Futuroscope e o Parc Asterix, além de museus e pistas de esqui, e, finalmente, a também espanhola Parques Reunidos, que gere 56 parques na Europa, Argentina e Estados Unidos.
O Governo aprovou em abril passado as bases de concessão do Oceanário de Lisboa por 30 anos e um diploma relativo à venda das ações da sociedade que gere o equipamento, "garantindo-se a manutenção da propriedade" na esfera do Estado. O Executivo espera arrecadar cerca de 40 milhões de euros com esta operação.