O plenário dos trabalhadores da TAP e da Groundforce, que se inicia às 15:00 na sede da empresa em Lisboa, contará com a presença dos deputados do PS Rui Paulo Figueiredo, do PCP Miguel Tiago e do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua. O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, também vai estar presente.
"Apesar do Governo tentar dar este processo como finalizado, é importante lembrar que ainda falta a decisão do Supremo Tribunal Administrativo quando à ação popular e as providências cautelares interpostas bem como o visto obrigatório do Tribunal de Contas e da Comissão Europeia relativamente a este negócio", lembra a estrutura sindical do grupo TAP.
O Governo anunciou na semana passada que decidiu vender o grupo TAP, dono da transportadora aérea nacional, ao consórcio Gateway, do empresário português Humberto Pedrosa e do empresário norte-americano e brasileiro David Neeleman.
Os trabalhadores dizem que não desistiram da luta, "pois a privatização da TAP será a destruição de uma das mais importantes empresas de Portugal, com a inevitável redução do número de trabalhadores".
O contrato entre o Estado e o consórcio vencedor da privatização da TAP será assinado no dia 24 de junho.
A estrutural sindical que estará presente no plenário, promovido pela comissão de trabalhadores da TAP e da Groundforce, é composta pelos três sindicatos que não assinaram o memorando de entendimento com o Governo, em dezembro: Sitava – Sindicato dos Trabalhadores de Aviação e Aeroportos, SINTAC – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil e SNPVAC – Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil.
Lusa/SOL