Os números dizem respeito ao período entre 11 e 17 de Junho, com o SME a informar que "afastou" de Angola 1.583 estrangeiros, por via administrativa e judicial, que residiam no país "em situação migratória ilegal".
Este registo corresponde a uma diminuição de 500 casos em cerca de uma semana, ainda assim muito acima da média de 1.000 expulsões semanais de 2014, de acordo com dados anteriores do SME.
Além disso, indicam os números oficiais do SME, estão contabilizados actualmente, através dos Centros de Detenção de Estrangeiros Ilegais, 507 cidadãos detidos por situação migratória irregular, que "aguardam o regresso para os respectivos países de origem".
São maioritariamente (220) da República Democrática do Congo (RDCongo), mas há também 85 cidadãos da Guiné-Conacri na mesma situação, de acordo com os mesmos dados.
Segundo informações que as autoridades angolanas vão tornando públicas, um dos focos da incidência destas situações de permanência ilegal no país acontece no interior norte de Angola, com centenas de cidadãos da vizinha RDCongo detidos no garimpo, também ilegal, de diamantes.
Ainda segundo o balanço mais recente do SME, no mesmo período, por infracções migratórias, foram aplicadas multas a 109 cidadãos e 17 empresas.
No mesmo período, segundo o SME, o Departamento de Controlo de Refugiados angolano solicitou ao Comité de Reconhecimento de Direito de Asilo confirmação da autenticidade da identificação de 20 cidadãos da Guiné-Conacri, dois da Costa do Marfim, um da Eritreia, um da Libéria e outro da Serra Leoa.
Lusa/SOL