António Costa e Pedro Sanchez transmitiram esta posição comum sobre a crise negocial entre a Grécia, as instituições europeias e o FMI (Fundo Monetário Internacional) em conferência de imprensa, após assinarem dois acordos contendo compromissos programáticos caso os dois partidos socialistas ibéricos formem Governo em Portugal e Espanha no último trimestre deste ano.
"A Europa tem ameaças suficientes na sua envolvente para se poder dar ao luxo de se enfraquecer dividindo", começou por advertir o líder socialista português.
Na perspetiva de António Costa, "a prioridade passa por reforçar a União Europeia – tal como PS e PSOE estão aqui a propor – e por se chegar a um acordo [relativamente à Grécia]".
"A expetativa que tenho é que esse acordo seja possível", declarou o secretário-geral do PS, antes de criticar "a postura de confrontação unilateral".
"Por isso, tenho sempre dito que o Governo português fez mal ao criar obstáculos à existência de um acordo. O acordo é do interesse da Europa, é do interesse de todos e o acordo deve ser prosseguido. O Governo português deve trabalhar para que o acordo seja possível", insistiu António Costa.
Lusa/SOL
