Este plano, insiste a associação, deverá calendarizar as medidas a ser tomadas «para a monitorização regular dos espaços que contenham amianto, definir as acções correctivas a executar, incluindo as situações de risco onde seja necessário aplicar uma intervenção imediata, tendo em conta a protecção dos trabalhadores do sector público contra os riscos relacionados com a exposição ao amianto.»
Apesar de ter sido disponibilizado no Portal do Governo, a Quercus considera que o levantamento já realizado não é suficiente, uma vez que «ainda não foi identificada a totalidade dos materiais com amianto, não foram promovidas análises às concentrações de fibras respiráveis, não foi avaliado o risco de exposição dos trabalhadores ao amianto nem definidas medidas para prevenir ou minimizar a exposição», alerta a Quercus, acusando o Governo português de estar em «incumprimento» das regras definidas por Bruxelas.
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