De acordo com o documento, a que o SOL teve acesso, uma das pistas que alertou os investigadores foi um cheque de 2,7 milhões de euros emitidos pela sociedade Partrouge Media SGPS – de Miguel Pais do Amaral – que acabou nas contas de Santos Silva.
O cheque foi passado à Walton Grupo Inversor, sociedade espanhola ligada a Rui Pedro Soares (ex-administrador da PT e presidente da SAD do Belenenses), tendo sido endossado a favor de Carlos Santos Silva.
O dinheiro seria uma parte dos 6 milhões de euros pagos pela Partouge pela compra da Worldcom, detentora dos direitos de transmissão televisiva para Portugal dos jogos da liga espanhola.
O facto de parte do dinheiro da compra ter ido parar às contas de Santos Silva, bem como as movimentações financeiras do negócio, levou os investigadores a concluírem: “Carlos Santos Silva e José Sócrates eram accionistas ocultos da Worldcom”.