Quando foi detido, em Novembro, o então presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), António Figueiredo, justificou a ida de elementos do SIS ao seu gabinete com um alegado varrimento electrónico por desconfianças de que espiões russos tentavam aceder aos dados do IRN. Confrontado com perguntas sobre esta operação, Horácio Pinto, que à data da investigação dos vistos gold dirigia o SIS, corroborou a versão de Figueiredo. Já Júlio Pereira – apesar de reconhecer durante a inquirição que “há uma intervenção directa por parte do secretário-geral do SIRP em todas as questões que sejam particularmente sensíveis” e que tem encontros, por regra semanais, nos quais verifica “os processos em curso” – disse só ter tido conhecimento daquele varrimento electrónico através das notícias.
Leia este texto na íntegra na edição em papel do SOL. Já nas bancas.