António Simões: “Eusébio não morreu, só se ausentou fisicamente”

“Eusébio não morreu, só se ausentou fisicamente. Com o seu afastamento, nós é que morremos em parte. A eternidade rima com ele, rima com imortalidade”, disse esta tarde António Simões durante a cerimónia de transladação dos restos mortais de Eusébio da Silva Ferreira para o Panteão Nacional. 

“Este é um dos desafios mais emocionantes da minha vida”, acrescentou.

O antigo jogador de futebol, que foi o escolhido para ler o elogio fúnebre por ser o seu ‘irmão branco’, lembrou o “companheiro inesquecível” e o “melhor desportista português de todos os tempos”. Simões afirmou ainda que Eusébio “era arte, cultura, deslumbramento”. 

Para além de António Simões, também discursaram Assunção Esteves e Aníbal Cavaco Silva.

Cerimónia de transladação começou ao início da tarde

Os restos mortais de Eusébio da Silva Ferreira percorreram desde o início desta tarde as ruas da cidade de Lisboa. 

Depois da missa privada no Seminário da Luz, o corpo do ‘Pantera Negra’ passou pelo Estádio da Luz, seguindo depois para o Parque Eduardo VII, onde a urna com os restos mortais do antigo jogador do Benfica foi transferida do carro funerário para o armão militar. 

O cortejo prosseguiu a viagem pela capital, fazendo uma breve paragem junto à sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), onde estavam o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, o presidente da Liga de Clubes, Luís Duque, o seleccionador nacional, Fernando Santos, e o director da FPF, João Vieira Pinto.

Após a breve passagem pela sede da FPF, o cortejo passou pela Assembleia da República, onde centenas de pessoas aplaudiram o antigo internacional português. O cortejo seguiu depois para o Panteão Nacional. 

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