Pentágono anuncia morte de comandante da Al-Qaida

O Pentágono anunciou hoje a morte de um destacado comandante da rede terrorista Al-Qaida e dois militantes durante um bombardeamento da força aérea norte-americana, a 11 de julho, no Afeganistão.

O ataque, que se realizou na província de Paktika, matou Abu Khalil al-Sudani, "um destacado comandante operacional da Al-Qaida", de acordo com uma declaração do Pentágono divulgada no Iraque aos jornalistas que acompanharam a visita do secretário da Defesa norte-americano, Ashton Carter, na quinta-feira à capital iraquiana. 

"Al-Sudani era um dos três violentos extremistas mortos no ataque. A morte de Al-Sudani vai prejudicar as operações da Al-Qaida em todo o mundo", acrescentou a declaração.

O Pentágnono descreveu Al-Sudani como um destacado membro da 'shura' (conselho consultivo muçulmano) e líder das operações bombistas suicidas da rede terrorista, sublinhando que este dirigente estava diretamente envolvido no planeamento de ataques contra os Estados Unidos.

"Dirigiu também operações contra as forças da coligação, afegãs e paquistanesas, e manteve um relacionamento próximo com Aymar al-Zawahiri, líder da Al-Qaida", indicou.

Na declaração, Carter afirmou que a morte de Al-Sudani sublinha o trabalho do general John Campbell, comandante das forças da NATO no Afeganistão, e das suas tropas contra a Al-Qaida.

"Vamos continuar a combater o terrorismo na região e no mundo", disse Carter.

Ashton Carter está hoje no Curdistão iraquiano, onde se deverá reunir com o presidente desta região autónoma do Iraque, Massud Barzani, e com militares norte-americanos.

Lusa/SOL