O pai da menina contou que tudo aconteceu quando a jovem se deslocou a um médico no passado mês de fevereiro, que, com o objetivo de a violar, a sedou, resultando numa gravidez inesperada e indesejada.
Esse foi o motivo que levou os seus pais a intentar um pedido judicial para que a menina pudesse abortar depois das 20 semanas de gestação, limite máximo para a interrupção voluntária da gravidez segundo a lei indiana.
Após ser negado por dois tribunais do estado de Gujarat, parte ocidental da Índia, foi hoje aprovado pelo Supremo Tribunal da Índia, a mais importante instituição judicial do país.
O Supremo Tribunal justificou o deferimento do pedido, declarando que os médicos consideravam haver "uma séria ameaça à vida (da vítima)" se a gravidez fosse levada até ao termo.
Lusa/SOL