“Uma operação de reabilitação urbana dos imóveis em causa terá o potencial de influenciar a zona em que se insere, abarcando oito edifícios com frentes para três ruas distintas. Toda esta zona da cidade vai mudar radicalmente, recuperando a qualidade urbanística que em tempos teve”, revelou em comunicado David Lopes, do departamento de investimento da Cushman & Wakefield, empresa de consultoria que actuou em representação da Spinveste.
Para José Guimarães, da Sonae Capital, a empresa tem uma estratégia de alienação de activos bem estruturada e responsável. “Apraz-nos ver que os compradores são portugueses e acreditamos terem capacidade de levar um projecto de reabilitação a bom porto, projecto que, sendo aprovado, entendemos que trará para a cidade de Lisboa uma nova oferta muito interessante”.
Quanto aos compradores, Rui d’Ávila, do Grupo GFH, acredita que este projecto e a sua localização reúnem características para que se tornem um caso de estudo da reabilitação urbana com escala, numa lógica de integração bem pensada.
Também André Ferreira, do Grupo Endutex, revela que esta localização é estratégica para o projecto hoteleiro da empresa e “surge num momento particularmente positivo, pelo que estamos confiantes no sucesso da mesma”.