As duas partes vão tentar chegar a um acordo sobre o lugar, data e número de pessoas que vão participar no encontro, que será o 20.º deste tipo e o primeiro desde fevereiro de 2014.
Prevê-se que o encontro de famílias separadas aconteça no início ou em meados de outubro no complexo turístico do monte Geumgang, localizado no sudeste da Coreia do Norte.
A Cruz Vermelha sul-coreana começou, na semana passada, um processo de 15 dias para localizar as mais de 66.000 pessoas com familiares no país vizinho, e elaborar uma lista de candidatos que entregará à delegação da Coreia do Norte.
Na Coreia do Sul, um total de 129.264 pessoas pediram para participar neste tipo de eventos nas últimas três décadas, segundo dados do Ministério da Unificação.
O Governo sul-coreano já expressou, em várias ocasiões, o seu desejo de que estes encontros se celebrem de forma regular, já que centenas de idosos morrem anualmente sem terem conseguido ver os seus familiares do outro lado da fronteira.
Desde 1985 organizaram-se 19 encontros em que participaram cerca de 4.000 pessoas. A maioria das reuniões ocorreu a partir do ano 2000 e a última deu-se em fevereiro de 2014.
Lusa/SOL