Agora, 30 anos depois do ataque, o coronel francês retirado Jean-Luc Kister – então capitão o autor da sabotagem – reconheceu, finalmente, ter colocado as cargas explosivas que afundaram o barco e vitimaram o fotógrafo e pediu desculpa.
No dia fatídico, o Rainbow Warrior encontrava-se em Auckland (Nova Zelândia), preparado para protestar pelas provas de que França estava a realizar teste nucleares no Atol de Mururoa (Polinésia Francesa). Uma equipa de submarinos de combate colocou duas minas nos cascos do barco.
Dois meses depois, o Le Monde dava conta de que os militares que sabotaram o navio eram franceses os – e o então chefe de Estado francês François Miterrand veio a público condenar o ataque.
Agora, o capitão que colocou as minas, Jean Luc-Kister, vem explicar que as explosões foram programadas para obrigar à evacuação do navio e afundá-lo – e que não estava prevista qualquer morte. Porém, revelou ainda, terá sido uma ordem política a chegar aos agentes secretos para acabar com o assunto de uma vez por todas.
O hoje retirado coronel pediu agora, 30 anos depois, perdão à família de Fernando Pereira, à Nova Zelândia e à organização ambientalista Greenpeace.