"[Com a assinatura deste protocolo,] estamos perante um muito feliz conjunto de circunstâncias, que contraria a inércia e as delongas que têm marcado a vida do povo sírio e, neste caso, a sua população jovem, que todos os dias vê apagar-se sempre mais a esperança de um regresso a uma vida normal, em paz e segurança, e um retorno ao seu quotidiano digamos usual, pautado pelos ritmos académicos e pela confiança num futuro melhor", declarou Jorge Sampaio.
Trata-se de uma iniciativa da Plataforma Global de Assistência Académica de Emergência a Estudantes Sírios, promovida em Portugal pelo antigo chefe de Estado português, que falava na cerimónia de início do ano letivo 2015/2016 de acolhimento aos novos alunos da Universidade Europeia, em Lisboa.
"De facto, a tragédia síria não deve ser encarada como um problema alheio nem uma questão extrínseca, que não nos diz respeito. Como europeus, herdeiros de um acervo humanista que coloca a dignidade da pessoa humana no centro do Direito e dos direitos, da ética e do imperativo ético existencial, a questão do destino dos refugiados sírios tem de nos interpelar", sustentou.
Lusa/SOL