A atriz, que se reuniu com Hun Sem na quinta-feira, vai fazer uma adaptação do livro "First They Killed My Father" ("Primeiro Eles Mataram o Meu Pai"), em que o ativista dos direitos humanos Loung Ung lembra os horrores vividos durante o regime que provocou quase dois milhões de mortos entre 1975 e 1979.
"(Hun Sen) mostrou o seu apoio ao filme, e disse que vai servir para ensinar a verdade às futuras gerações", disse o porta-voz do primeiro-ministro, Eang Sophalleth, ao diário Phnom Penh Post.
Sophalleth afirmou que Angelina Jolie garantiu que o filme "não mostrará apenas a crueldade da sociedade cambojana, mas também a vida das pessoas, a cultura tradicional e o amor dos pais pelos seus filhos".
Segundo o porta-voz, o primeiro-ministro também mostrou o seu apoio ao projeto social que a fundação Maddox Jolie-Pitt leva a cabo na província de Battambang, no noroeste do Camboja.
Angelina Jolie, que tem a nacionalidade cambojana desde 2005 por decreto real, disse em julho que o filme vai ajudar o seu filho adotivo Maddox a conhecer mais em profundidade a sua terra natal.
No poder há cerca de 30 anos, Hun Sen militou no Khmer Vermelho, à semelhança de outros quadros do Governo do Camboja, até que em 1978 desertou e juntou-se à ofensiva vietnamita que derrubou o regime maoísta em 1979.
Lusa/SOL