Segundo este professor da Universidade de British Columbia, com um extenso trabalho desenvolvido em comportamento animal, a inteligência dos ‘melhores amigos do homem’ está divida em várias categorias: instintiva, adaptativa (sim, quando vê o seu cão ‘enfiar-se todo debaixo do sofá ou a tentar saltar para trás dele está a experimentar várias formas de atingir o que pretende e que ele sabe estar atrás do sofá); a capacidade de trabalho e a capacidade de obediência.
E é nesta última categoria que entra a aprendizagem de palavras. Coren afirma que os cães mais inteligentes, os Border Collie, podem aprender até 250 palavras. E cerca de 160 a 165 são as que consegue assimiliar um cão dito ‘normal’.
Foi um Border Colie chamado Rico que surpreendeu o norte-americano, ao compreender mais de 200 palavras, deixando claro que a inteligência e capacidade de aprendizagem canina não são um mito. É tudo uma questão de treino e de estímulo – ou seja, os cães aprendem palavras que se refiram a objectos concretos ou a conceitos.
Além disso, os cães entendem a linguagem corporal humana. Daí que, sublinha o especialista, os estímulos – ou comandos – devam ser acompanhados de gestos. É isso que garante que a comunicação com os melhores amigos do homem é efetiva.