"É preciso afastar os dois. É preciso que o povo português tenha a coragem de afastar os dois do poder, para assim sanear este país e lançar as bases de uma nova época em que a política esteja ao serviço dos portugueses e de Portugal", afirmou, durante uma arruada em Viana do Castelo.
O líder do PDR, que antes tinha visitado os concelhos de Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Paredes de Coura e Ponte de Lima, disse que "é possível mudar o país, fazer um país diferente, e isso implica mudança política e, sobretudo, mudança de políticos".
"Se continuarmos a votar nos mesmos, tudo vai continuar na mesma, e nada vai mudar", adiantou, durante a ação de campanha realizada pelas ruas da capital do Alto Minho e apoiado por cerca de meia centena de militantes e simpatizantes da região.
"Somos governados há 40 anos por dois partidos, PS e PSD, que são o símbolo da decadência, e são o símbolo, ambos, da degenerescência política. Do aproveitamento da política para benefício dos próprios políticos e não em benefício do povo português e em benefício do país", sublinhou.
Para Marinho e Pinto, o país e os portugueses "estão cada vez mais pobres, mas à volta, os dois partidos do poder formaram fortunas fabulosas à custa do dinheiro público".
O ex-bastonário da Ordem dos Advogados garantiu que a mensagem de "esperança" que o partido tem transmitido nesta campanha "tem sido bem aceite" e adiantou ser uma "mensagem desejada pelos portugueses".
"Enquanto outros são agredidos, fogem e andam rodeados de seguranças, eu ando aqui. São as pessoas que me chamam, que me abraçam, que me incentivavam e entusiasmam a continuar. A mensagem do PDR não só é bem aceite, como é desejada pelo povo português e é incentivada para ser ampliada", frisou.
Lamentou que "a comunicação social, no seu conjunto, não esteja a dar ao PDR as mesmas hipóteses de levar a sua mensagem aos portugueses que está a dar a outros partidos".
Assegurou "que vai continuar", porque tem a confiança dos portugueses, adiantando que o partido está a trabalhar para um bom resultados, apesar das adversidades que os outros partidos não têm", apontando como exemplo os custos da campanha", suportados "pelo esforço dos militantes".
"Um bom resultado é conseguir levar a mensagem ao povo português, em condições de igualdade com os outros concorrentes", disse.
Antes de partir para Coimbra — onde é cabeça de lista -, deixando às estruturas locais o resto das iniciativas de campanha previstas para Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença, Monção e Melgaço, Marinho Pinto afirmou: "Aceitaremos com humildade republicana o veredito democrático do povo português".
Lusa/SOL