"O memorando de entendimento assinado com a ministra da Administração Interna garantia alguns direitos que temos vindo a reclamar desde sempre Fomos enganados e quem tem a responsabilidade de governar o país deu o dito por não dito, não tem palavra e cedeu a pressões estranhas à GNR", refere a APG.
O protesto dos militares vai realizar-se pelas 17:00 no Largo do Camões.
A APG exige um horário de trabalho compatível com as funções da Guarda, que não exceda as 36 horas semanais, e repudia os processos disciplinares instaurados ao presidente da APG/GNR, César Nogueira, a dirigentes e a profissionais da GNR, que "apenas visam calar a indignação" da classe.
"Exigimos um estatuto remuneratório justo e digno para quem tem o dever de disponibilidade permanente e de exclusividade.Exigimos o reconhecimento do risco da nossa profissão e que respeitem quem arrisca a vida em nome da legalidade democrática e da paz pública", refere um manifesto da associação.
A APG salienta que a "hora é de protesto" e que tanto o Governo que agora cessa funções como todos os partidos políticos devem assumir, publicamente, o que pretendem para a segurança pública do país.
Lusa/SOL