Com o adiamento para hoje, a sessão solene, que decorre no Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa, acabou por se efetuar quatro dias após as eleições legislativas de domingo, desconhecendo-se ainda o nome do futuro ministro da Justiça.
Caberá à ministra em exercício, Paula Teixeira da Cruz, intervir na cerimónia em representação do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, aguardando-se também os habituais discursos do chefe de Estado, do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Henriques Gaspar, da Procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, e da bastonária da Ordem dos Advogados, Elina Fraga.
Numa altura em que o país aguarda a formação do novo governo e em que já se sabe que Paula Teixeira da Cruz não tenciona continuar na pasta, a cerimónia de abertura do ano judicial ocorre sem haver certezas sobre a futura política de justiça.
Estatuto dos magistrados, novo mapa judiciário, defesas oficiais, sistema informático Citius, défice de funcionários judiciais, obras nos tribunais, morosidade processual, criminalidade económica e combate à corrupção deverão ser temas aflorados pelos intervenientes.
Lusa/SOL