E anunciou o fim do governo de Passos Coelho e Paulo Portas “porque não tem o apoio parlamentar necessário” e porque “há uma outra solução de governo que pode ser a que atualmente o país precisa”.
“Hoje falámos de um programa de governo que possa respeitar o emprego, os salários e as pensões”, anunciou a porta voz do BE a propósito da conversa qu e manteve com António Costa, considerando que estas são as questões essenciais para o BE. E sublinhando que o eleitorado lhes deu a força necessária para poderem ser “indispensáveis a essa solução de Governo”.
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A questão da reestruturação da dívida, defendida pelo BE e a mais fraturante numas negociações entre os dois partidos, essa pode ficar na gaveta.
Sem rejeitar a possibilidade de o BE vir a integrar um governo do PS – “o BE assumirá todas as responsabilidades que tiver de assumir” -, Catarina Martins recordou que “o Presidente da República pediu uma solução de estabilidade” e garantiu que o BE não falha a essa solução de estabilidade”.
Tal como António Costa já havia referido, Catarina Martins anunciou novos encontros marcados ainda para esta semana.
