Na área da Grande Lisboa, este tipo de lixo atinge os 5%, precisa Carmen Lima, do Centro de Informação de Resíduos da Quercus.
Se pensarmos a nível planetário, as mulheres deixam uma gigantesca pegada ecológica: as estimativas apontam para que cada mulher utilize cerca de 17 mil produtos higiénicos descartáveis durante a sua vida fértil, produtos esses que demoram dezenas de décadas até, finalmente, se decomporem.
Daí que os ambientalistas vejam o copo menstrual, que já existe há décadas nos EUA, e entrou em Portugal há cerca de cinco anos, com bons olhos. “Este produto atua na ‘prevenção da produção de resíduos’”, explica Carmen Lima. Já no que diz respeito aos pensos e aos tradicionais tampões, continua, “mesmo que exista uma oferta de produtos convencionais biodegradáveis, os mesmos não são separados de forma diferenciada ou encaminhados para unidades de compostagem, não são passíveis de reciclar, logo o destino dado a estes resíduos acaba por ser o encaminhamento dado aos resíduos indiferenciados. Ou seja, deposição em aterro ou incineração”.
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