Um comunicado do ministério do Interior publicado pela agência oficial SPA indica que Mohamed Ben Turki al-Qahtani foi considerado culpado pela morte do seu compatriota Khaled Ben Fahd al-Qahtani, atingido a tiro na sequência de um diferendo.
Uma estimativa da agência noticiosa AFP, baseada nos comunicados oficiais, indica que a decapitação hoje registada foi a 137.ª concretizada no reino desde o início de 2015.
Este balanço ultrapassa largamente o total de execuções durante todo o ano de 2014, quando 87 sauditas e estrangeiros foram executados.
Morte, violação, assalto à mão amada, apostasia e tráfico de droga são passíveis com a pena capital neste país regido por uma rigorosa versão da 'charia', a lei islâmica.
As autoridades sauditas invocam a dissuasão como argumento decisivo para justificar a pena de morte.
A Amnistia Internacional (AI) refere que a Arábia Saudita se encontra entre os países que procedem a um maior número de execuções, e onde se incluem China, Estados Unidos, Irão e Iraque.
Lusa/SOL